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segunda-feira, 16 de maio de 2022

MILAGRE

 


A expressão ‘milagre’ é tão velha quando a própria língua humana. Tem seu nascedouro no latim ‘miraculum’, do verbo mirare, que expressa maravilhar-se. Sua base é um fato considerado extraordinário, fora do comum, inexplicável à luz da própria Ciência ou inexplicável pelos sentidos humanos. Alguns definem milagre como a violação das leis naturais que regem o cotidiano no planeta Terra. Os Teístas atribuem o milagre a uma ação da omnipotência divina com a intervenção direta de Deus ou deuses no transcorrer de determinado tempo ou grupo social. O fato do merecimento do milagre é outro assunto complexo que deixa muita coisa a explicar, se é que explica.

São ‘ merecedores’ de milagres adeptos de determinadas seitas e mais modernamente religiões, seja por mérito moral ou mesmo de fé. Não adeptos a estes grupos não tem direito a milagres. A Ciência não atesta nem oficializa milagres, embora haja uma legislação específica no Direito Canônico que trate do assunto no tocante à beatificação ou santificação de determinado membro da Igreja Católica, em especial. Tais processos são, por incrível que possa parecer aceitos por um grande número de pessoas e entidades e religiões diversas, dedicando, inclusive, determinado dia a um ou mais ‘santos’, até com festas especiais.   Alguns nem sofreram processos beatificatórios nem santificatórios e são tratados por santos apenas por tradição, festejados, até, por meio de colônias de imigrantes ou migrantes  que se radicaram ou se radicam num determinado país.

No passado o milagre era tema comum em teatros e óperas de fundo religioso, onde anjos, homens e demônios se misturavam de forma natural e, juntos, configuravam o ‘milagre’. A Igreja Católica assimilou muitos destes momentos na Idade Média e a Inquisição fez história sobre o tema bruxas. Ainda hoje os três elementos fazem parte, em número bastante significativo, da literatura mundial.   

O milagre exige investigação racional do próprio Universo. Exige métodos rígidos e, além de longos, os processo prezam a verdade como base e não se adequam ao ‘ouvi dizer’. Além disto,  o  milagre também exige um  corpo  organizado  de conhecimentos  que tem  como nascedouros profundos estudos e pesquisas. Muitos processos se perderam na linha do tempo exatamente porque, de verdade real, pouco tinham, a não ser uma coleção de ‘achômetros’ mais para o lado da lenda do que pela realidade científica do fatos.

Como todo ser humano é dotado de um cérebro altamente imaginativo que tem como sentimento maior as emoções, o milagre continua a  acontecer.

Prof. Dr. Antonio Caprio – Bíólogo – Tanabi

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