Caro visitante:

Seja bem vindo e divirta-se! Em nosso maluco mundo atual, o que não falta é assunto para comentar...ah, e não deixe de cadastrar seu e-mail aqui ao lado esquerdo da tela para receber novidades deste blog.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A HISTÓRIA. O HOMEM E O TEMPO.




Passando os olhos sobre as histórias humanas e de alguns reis, líderes, exercedores do poder político e do poder religioso, constatei que a história real de cada um deles e de todos, numa estranha semelhança, pouco diferentes foram, sob vários aspectos.
Continuei a caminhar pelo calendário, numa linha do tempo, e constatei que, na história de cada estado brasileiro, para nos fixarmos em termos de Brasil, as lutas foram semelhantes e, também de forma bem próximas umas das outras,e  continuam sendo.
Voltei-me para a linha do tempo no que diz respeito aos municípios e, outra vez, pude constatar a semelhança nos acontecimentos antigos com os ditos contemporâneos e da mesma forma com o sistema que atualmente vivenciamos.
A história se repete, se renova e sobre os alicerces do passado se erguem os edifícios da modernidade, mas, no centro de cada estrutura, de cada segmento social, político, religioso e econômico, as coisas são semelhantes e até iguais, indicando que praticamente nada mudou com relação ao passado mais antigo, ao  passado mais recente e ao tempo atual.
O homem é um ser mortal e isto leva a uma modificação dos titulares do poder, sob todos os aspectos e formas. Uns ascendem ao ‘trono’ enquanto outros ‘caem’, são eliminados, substituídos e muitas vezes suas histórias apagadas ou modificadas de forma e a gosto dos detentores do poder presente, do ‘agora’. Já foram apagados nomes de faraós, de presidentes, de governantes, de ditadores das ‘estelas’ seculares da história. Já foram arrancadas ‘placas’ indicativas de uma época, de um tempo, como que se fosse possível apagar da mesma forma o passado. Já foram suprimidos nomes de titulares do poder de ontem a exemplo de como  o mar  faz sobre alguma coisa escrita  na areia da praia.
Histórias foram reescritas, recriadas e fantasiadas ao sabor do tempo na esteira dos séculos sob os interesses e justificativas mais descabidas e conflitantes.  Os que hoje tomam contato com a história do mundo e dela fazem parte devem cuidar para que a verdadeira história seja enxergada sob a camada atual de areia do tempo. Devemos fazer  aflorar todos os ‘momentos’ da história sem o que ela pode se tornar numa estória, irreal e fantasiosa.
Uma coisa, porém, não se perde em tudo isto: a alternância das forças, o  vai-e-vem do poder, a continuidade da roda do tempo que ninguém e nada pode deter. Nenhum homem poderoso pode impedir que a Terra continue seu giro em torno de si mesma e em torno do Sol num movimento eterno e incontrolável. O homem não controla, e nunca controlará, sequer, seu ciclo de vida. Todos nascem, crescem e morrem numa lei infalível e imutável, mesmo que prorrogada por alguns instantes por força da medicina ou da magia da própria existência.
O homem faz a história e é parte dela. A História não existe sem o homem. O historiador é o mágico que pode tornar a história palpável e conhecida. O tempo, porém, é o senhor de tudo e o juiz implacável cuja sentença é irrecorrível.   A velha e atualíssima lei da ação e reação está em pleno vigor. Ai daquele que ousar afrontá-la sob pena de nem pó se tornar por força do vento da eternidade.
Esse vento é forte, impassível, constante e varre da Terra, no mínimo a cada 100 anos, todos aqueles que se pensaram eternos e donos de alguma coisa e de alguma forma neste terceiro planeta do minúsculo Sistema Solar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário