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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

DOENÇAS NO MUNDO

 


Todo ser vivo é acometido por doenças de várias espécies, muitas das quais causadoras de números significativos de mortes, tanto nos meios urbanos como rurais e outros, visto que os conjuntos são constituídos de células vegetais e animais, passíveis de contágios e reproduções das mais variadas formas e consequências. A Ciência, desde tempos imemoriais, tem feito parte dos meios humanos em busca do controle dos males que afligem e afligiram o planeta gerando crises e registros de mortes em escalas que assustaram e assustam todo o planeta.

Um dos males mais presentes no meio urbano foi a febre amarela presente de forma assustadora desde meados do século 19 e registrado até o século 20. Há registros de que a febre amarela chegou no império brasileiro, um navio negreiro procedente de Nova Orleans, passando por Havana e São Salvador e atracando no Rio de Janeiro em 3 de dezembro de 1849 e já em 1850 foram atingidos 90.658 dos 266 mil habitantes do Rio de Janeiro, causando 4.160 mortes ou até 15.000 vítimas, conforme registros oficiais. Tentando um controle, o Sistema de Saneamento chegou a reunir pilhas de mortos nas esquinas da cidade, ateando fogo neles na busca de um controle das mortes que aumentava, dia a dia. Vetores do Aedes aegypti , vindo dos tambores usados no transporte de água potável dos primeiros navios a alcançar o Brasil e outros pontos americanos foram definidos como causas.

Com o agravamento da doença e por ação de duas crises violentas, uma em 1873 e outra em 1876, com cerca de 270 mil óbitos, foi criado um plano urbanístico para o Rio de Janeiro com nomeação de Francisco Pereira Passos, nomeado como engenheiro-chefe do Ministério do Império Brasileiro e o bacteriologista da saúde pública sob a liderança de Oswaldo Cruz. Em 1897-8 e 1900 ficou provada a ação do mosquito como hospedeiro intermediário da malária por ação conjunta dos pesquisadores Ronald Ross e Giovanni Battista Grassi, validando a Teoria de Finlay defendida no Congresso Médico de 1903. Enfim, o mundo científico se ajustava em direção ao mosquito Aedes aegypti, reconhecido como a causa da malária que assolava grandes regiões do planeta com milhares de mortes pelo mundo. O vírus alcançou com a Revolução de 30 um quadro alarmante destacando-se a febre amarela urbana e a silvestre, pesquisa com direcionamento da Fundação Rockefeller em 1932.Em 1937, as vacinas assumiram importante papel no controle da doença, em uso até hoje, produzida a partir do vírus 17D.

Em 1967, em razão de fortes projetos de controle da doença, e do intenso trabalho do Dr. Oswaldo Cruz e equipe, o Aedes aegypti, foi declarado controlado no Brasil e alguns outros países Sul-americanos, mas, voltaram a se registrar focos da malária em 1967, em especial no Pará e no Maranhão, e também em 1976 na Bahia e em 1977 no Rio de Janeiro, e em Santos no ano de 1980. Por descuido governamental, algum tempo depois, a malária estava de volta e agora com uma nova rotulagem de ‘ dengue’ com outros qualificativos e consequências, tem causado seríssimos problemas de óbitos e incapacidade física, em especial crianças, com grande força em todo o país.


Prof. Dr. Antonio Caprio – Tanabi – Ex-presidente do IHGG/Rio Preto; ex-vice-presidente do Comdephact/Rio Preto – Biólogo

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