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quarta-feira, 6 de agosto de 2025
DOENÇAS NO MUNDO - A DESCOBERTA DA VACINA
DOENÇAS NO MUNDO
domingo, 27 de julho de 2025
A PESTE NEGRA
quinta-feira, 24 de julho de 2025
CONSTITUIÇÃO
segunda-feira, 24 de março de 2025
A PÁSCOA
O calendário cristão tem na Páscoa uma de suas mais tradicionais festas e seus alicerces se sustentam na tradição judaica e em elementos pagãos com raízes nos povos germânicos. A data é móvel e retrata a crucificação e a ressurreição de Cristo. Páscoa significa passagem e vem do hebraico ‘ Pessach’.
A Páscoa judaica lembra a libertação do povo judeu da escravidão egípcia. Na aurora dos tempos ela era comemorada no início da primavera. Dizem os escritos antigos que a libertação do povo hebreu foi uma ordem direta de Javé a Moisés e a transmitiu ao povo hebreu e se transformou numa ordem imperiosa de Jeová.
A Páscoa Cristã é diferente das demais páscoas. O Cristianismo é uma seita derivada do Judaísmo e neste aspecto, a Páscoa relembra os três dias da morte até a ressurreição de Cristo, que é o pilar principal da fé cristã. Os conceitos sobre a Páscoa se misturam e acabam por resultar em definições que se mesclam com várias religiões e seitas da antiguidade. Cristo é reconhecido como o “Cordeiro de Deus” que se ofereceu em sacrifício para salvar a Humanidade do pecado. Morto, foi crucificado e, por intercessão de José de Arimatéia, foi sepultado em túmulo de sua propriedade de onde, rezam as tradições, ressuscitou e foi visto por Maria Madalena, uma de suas seguidoras e depois se manifestou aos apóstolos em algumas ocasiões até ascender de forma definitiva como havia pregado.
No calendário cristão criou-se a quaresma, um período de quarenta dias, lembrando o exílio voluntário de Cristo no deserto, marcado por jejuns. A parte final deste período é chamada de “Semana Santa”, marcada pelo ‘Domingo de Ramos’, marco da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém. A Sexta feira Santa marca a paixão do Cristo e sua crucificação seguida do domingo de Páscoa, celebrativo da ressurreição.
Estes ‘momentos’ ficaram misturados na linha do tempo até que a Igreja, durante o Concílio de Nicéia, em 325 d.C, fixou o primeira Lua cheia após o equinócio, início da primavera no hemisfério norte, para se iniciar as comemorações da Páscoa. O Cristianismo é uma mistura, um amálgama de tradições pagãs, com vários pontos nascidos dos povos germânicos pagãos. Historiadores se relacionam à deusa germânica Eostern, também de nome Ostara, como um forte elemento dentro de todas as demais tradições. Os Celtas cultuavam esta deusa, que alguns se relacionam à Maria, mãe de Jesus. As festas em homenagem a deusa Eostern eram realizadas de forma simultânea com as comemorações das festas cristãs. O coelho e os ovos, símbolos da fertilidade, são elementos pagão e foram inseridos nas tradições por imigrantes alemães no século XVIII.
Uma das obras de arte mais conhecidas da presença e vida de Jesus no meio humano é a Santa Ceia, de Leonardo Da Vinci.
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Profº Dr. Antonio Caprio – Tanabi – Ex-presidente do IHGG/Rio Preto e atual conselheiro. Está inscrito como membro da ACILBRAS - Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil - sucursal de Votuporanga, cadeira 910, Membro da Associação da Revolução de 1932- S.J.R.Preto. Foi membro-representante junto da ARLEC/Rio Preto até 2022.
quarta-feira, 19 de março de 2025
E LÁ SE VÃO 173 ANOS DE FUNDAÇÃO DE RIO PRETO:
A Genealogia de uma cidade tem sempre um histórico e neste histórico são vários os nomes que se enfileiram no que se costuma chamar de História e muitas destas são lendas, apenas lendas.
Em 19 de março de 1852, mesclou-se uma história e uma lenda, e esta última, a famosa lenda do pássaro azul, onde Luiz Antonio da Silveira é o protagonista principal. Perdido na mata do noroeste do Estado de São Paulo, região do que hoje é Rio Preto, em busca de uma suposta ' sesmaria' tentava achar o caminho de volta para sua região de origem. Um pássaro de cor azulada, talvez um sanhaço, depois de promessa feita a São José, que, se achado o caminho de volta às suas terras de origem, construiria ali uma capela em louvor ao santo, e, movido pela fé, observou que o pássaro parecia insistir em suas idas e vindas parecendo indicar o caminho de volta. Seguiu o pássaro e encontrou o caminho. Dito e feito e lá construiu uma capela como havia prometido.
Tempos depois outro mineiro, agora o Capitão João Bernardino de Seixas Ribeiro, encontrando no local terras devolutas do Estado e de boa qualidade, Fincou ali suas raízes e ensaiou doar parte das terras aos habitantes esparsos do local e nasceu o povoado sob as bençãos de São José das Botas, imagem ali deixada por índios que habitaram a região em tempos passados. A missa e a capela foram datadas de 19 de março de 1852. Estava fundado o arraial de São José das Botas O tempo escoou pela plataforma dos anos e em 1854 a capela foi consagrada pelo padre José Maria de Oliveira, de Araraquara. Em 1855 foi criado o Distrito Policial e a Subdelegacia de Polícia, nomeado o juiz de paz Fidelis Soares da Costa e o subdelegado foi o fundador João Bernardino de Seixas Ribeiro.
No ano de 1879, a Câmara de Jaboticabal nomeou o senhor Joaquim Antonio da Silva como fiscal, equivalente a subprefeito da Freguesia de Rio Preto.
Em 1894, por força da Lei Estadual nº 294,de 19 de julho, foi oficializado o município de Rio Preto pelo governador Bernardino de Campos e realizada a primeira eleição para compor a Câmara Municipal, Assume como Chefe do Legislativo o senhor Luiz Francisco da Silva e como primeiro intendente, denominação mudada depois para prefeito.
Em 1910, assumiu como prefeito municipal o coronel Adolpho Guimarães Correa. Em 1912, apita na Estação Ferroviária de Rio Preto, o primeiro trem de passageiros. Aportam na cidade os primeiros japoneses, sírios e libaneses e é construído o primeiro hotel " Terminus' e tem início primeira catedral de São José do Rio Preto, na época com oito mil habitantes.
Assim se deu a evolução inicial do Arraial de Rio Preto, num processo genealógico que não mais se interrompeu até a presente data . Em 2025, São José do Rio Preto completa, em 19 de março, 173 anos de constante evolução transformando-se numa grande metrópole regional que a todos acolhe.
SALVE, SALVE, TRÊS VEZES SALVE A TODOS OS QUE AJUDARAM A DESENVOLVER SEU PUJANTE PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO NA LINHA DO TEMPO.
PROF. DR. ANTONIO CAPRIO - TANABI - SP.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
A RELIGIOSIDADE HUMANA
Por que o ser humano é um ser religioso? De onde teria surgido o sentimento ou necessidade de um Deus ou de deuses. A religiosidade exige uma reflexão que abrange vários valores éticos religiosos bem como uma tendência para o sagrado, para o desconhecido. A religião se constitui num conjunto de crenças pré-estabelecidas, rituais, uma comunidade de fiéis que visa dar à vida humana um sentido, buscando a coesão social e acima de tudo oferecer conforto. Os ritos e crenças levam a uma relação com o transcendente.
A religião e a cultura estão atreladas de forma inseparável visto que a cultura oferece subsídios para que a religião se torne numa vasta seara de conhecimentos básicos para a existência dos demais seres humanos em seu entorno. Dada à natureza humana, é possível a coexistência pacífica entre diferentes religiões em uma comunidade sem que haja conflitos ou choques de qualquer natureza. A religiosidade pode ser exercitada de forma institucional, onde cerimônias podem se misturar sem que isto cause estremecimentos de qualquer natureza. Como exemplo clássico temos as cerimônias da “ semana santa”.
Um ser religioso que aja com normalidade em seu grupo social, abre espaços para refletir sobre as várias atividades religiosas que o rodeiam sob diversas formas, como na leitura comum de livros, em assistir filmes e documentários liberados pelos canais de Tv ou ainda de programas religiosos. Quando se relaciona a religiões de tipos diferentes nos referimos às monoteístas, que permitem a crença de apenas um deus; às politeístas, que admitem a existência de mais de um deus ou as panteístas que afirmam que a força da natureza é a manutenção de uma divindade.
Dentre o panteão de milhares de religiões hoje em ação no planeta, além de seitas e agrupamentos de várias ordens, o Hinduísmo é considerado a religião mais antiga do mundo cujo nome original foi Sanatana Dharma, querendo significar ‘darma eterno’. É vertente do Hinduísmo (religião védica), considerada a primeira religião originalmente formalizada com seus ritos e cantos. A maior religião do planeta é o Cristianismo, com cerca de 2,4 milhões de seguidores, representando um terço da população global. É classificada como monoteísta abraâmica, se fundamentando na vida de Jesus de Nazareth. Faz parte de um relacionamento religioso os indivíduos ou Fiéis, que são as pessoas comuns e os religiosos, a comunidade religiosa, as instituições religiosas anexas, as divindades e os santos. Segue-se ao Cristianismo, o Taoísmo, o Siquiismo, os neo paganistas e outras.
Caminhando por fora, há os ateístas e os agnósticos, que são aqueles que confessadamente não acreditam em deuses, sustentando que não há provas para afirmar a existência nem a inexistência de Deus ou deuses. Os agnósticos não rezam, não acreditam em milagres e são indiferentes a deuses e divindades.
Como se pode concluir, a questão da religiosidade é um cofre sem chave. A cultura é o ferrolho com segredo para abrir. Um depende do outro e a incógnita maior fica por conta da Filosofia = Deus o maior segredo do Universo.