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sexta-feira, 29 de setembro de 2023

A QUESTÃO DO ABORTO





Abortar é interromper uma vida em processo de instalação. A meu ver, como biólogo e defensor da vida e anti-abortista, é um crime, seja lá qual for o artigo ou legislação que afirme ou caminhe em contrário. A partir do momento de fecundação do óvulo, nas trompas, a vida se instala. Atentar contra ela é matar. Se não desejam engravidar, (o casal), sigam os caminhos disponíveis pelos serviços de saúde. Alegar que a gravidez foi ‘sem querer’, é demonstrar ignorância e desdém para com a vida. Creio que deveriam os autores de uma gravidez indevida, eles sim, serem punidos. Ministrei em minha vida produtiva como professor, por mais de trinta anos, centenas de palestras a jovens, grupos religiosos, clubes de serviços, escolas, e outras, gratuitamente, já sendo padrinho de doze crianças que não foram abortadas em razão de meu trabalho. Tenho declarações probatórias das ações e me orgulho delas..

Da legislação em vigor, já que vivemos sob a égide de leis, aproveitemos as faculdades do aborto ser praticado, sob supervisão médica, quando o feto for anencefálico. Se a mãe corre risco de vida, que tome os cuidados disponíveis, que são muitos, de não engravidar. Gravidez resultante de estupro, não deve ser facilitado o aborto. A criança não deve ser jogada fora porque o possível pai não seja conhecido ou se for, não é cidadão prestante ou responsável. Nem incluo em minha posição o aborto com ou sem consentimento da gestante.

Agora a inovação do STF é que as mulheres possam abortar até a 12ª semana de gestação. Verdadeira legalização de um crime contra o indefeso ser que está em um útero cuja usuária é pessoa sem responsabilidade. É a homologação da morte em nome do direito da mulher decidir sobre seu corpo. Que o faça antes de causar tanto mal a quem não pediu para nascer. Descriminalizar o aborto é homologar a morte como direito e não como crime. Erra, gravemente, a Ministra do STF, Rosa Weber quando diz que não há momento provado do início da vida intrauterina. Se estudou Biologia em sua vida estudantil, neste aspecto nada aprendeu. Prega a autonomia da liberdade reprodutiva e autonomia da mulher na tomada de decisões. Erra de novo quanto ao aborto. Ter direito a um aborto não dá à mulher o título de titular do direito, como entende a referida magistrada.

Aborto mata. Os agentes do aborto devem ser punidos severamente. Não interessa o que possam alegar. Coloco-me como advogado dos possíveis abortados. É preciso que tomemos cuidado com estas premissas de direitos antes de exercer os deveres. O Estado deve educar seus adolescentes e geradores de gravides se forma indevida e irresponsável. Sexo é para dar a vida e não para matar.

Prof. Dr. Antonio Caprio – Tanabi -sp- (Biólogo e advogado). Conselheiro do IHGG/S.J.R.Preto e membro da ACILBRAS sucursal de Votuporanga, cadeira 910.

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

COPAS – PROBLEMAS OU DIVERSÃO?



A competição internacional de futebol teve início em 1928, quando na França foi criada a FIFA – Federation International of Football Association. Sua primeira edição foi em 1930, no Uruguai.

O Brasil participou de todas as edições da Copa da FIFA. Venceu cinco vezes o campeonato. Em 1970 ficou com a taça Jules Rimet( um dos criadores do futebol e da Fifa) por ter ganho três campeonatos. Era representação da deusa grega Nice, com asas estilizadas, base de mármore branco, com 30 centímetros de altura, 3,8 quilogramas de ouro puro e um peso total de 4 quilogramas. Custou na época( 1928) cinquenta mil francos.

O Brasil se tornou campeão por 5 vezes, a Itália 4, a Alemanha 3, o Uruguai e Argentina 2 e a França, atual campeã, uma . A Alemanha participou de 99 jogos, o Brasil 97, a Itália 80, a Argentina 70 e a Inglaterra 59 jogos. Refiro-me à copa anterior.

A ideia inicial era a de levar entre os povos do mundo mensagens de paz e colaboração mútua entre os países através do futebol. Agora criaram a categoria feminina e os cofres se enchem, a cada vez mais, de muito dinheiro. O esporte, representado pelo futebol, seria o elo de ligação entre todos os povos do planeta. A saúde, a força e a beleza seriam os troféus máximos que se cultivaria no evento. Vendem-se passes de jogadores como altíssima moeda internacional . Os jogadores, por sua vez, mudam de camisa como mudam de cueca.

Passaram-se os anos e a FIFA (e derivadas), tornou-se num órgão de poder espetacular, não só na área política como de maneira geral, gerindo todas as administrações das copas com mão-de-ferro e assumindo total e completa posse em todas as decisões. Os países que participam e sediam as copas, têm o compromisso de montar uma enorme malha de estádios (hoje chamados de arenas), criar mecanismos de acesso por todos os meios possíveis, em especial aéreos, garantir a segurança dos atletas e dos participantes em geral e custeando grande parte das despesas operacionais. O lucro e a exploração comercial de sua marca cobre praticamente todo o planeta. Como subproduto ai estão as torcidas organizadas com registros de mortes e alto grau de agressividade.

O futebol-arte, como os brasileiros souberam cultivar, já não é mais o mesmo. Se tornou num grande negócio com enormes fortunas circulando à venda de passes, em um comércio obscuro e poderoso. Os cartolas assumiram o futebol e ele se converteu numa formidável fonte de renda para um seleto grupo de jogadores, técnicos e grandes empresas que agem transformando o futebol numa espetacular forma de riqueza, ostentação e poder.

Estes estádios têm elevado custo de manutenção. São verdadeiros elefantes-brancos depois da copa. Que benefícios trazem à população. Servem a interesses de times e cartolas, criando um rol de campeonatos que rendem milhões em cada temporada. Valeria a pena tamanho esforço para cumprir este tipo de evento sacrificando outros pontos de alto interesse nacional como a saúde, a educação e a segurança?

A complexidade do evento é tão grande hoje que a FIFA tem mais poder político e administrativo do que qualquer outra organização mundial. As contrapartidas por parte dela são mínimas e o lucro da entidade é fantástico.

Todo empreendimento tende a crescer, e crescendo torna-se de difícil controle e esta falta de controle leva a novos crescimentos e o processo torna-se semelhante a um tumor que pode causar sérios danos àqueles que não conseguem se livrar de suas malhas ou domínio. Daí a pergunta que serve de título a esta crônica: Copa, copinha ou como quer que chamem - são geratrizes de problemas ou diversão?

Prof. Dr. Antonio Caprio - Tanabi-sp- Ex-presidente do IHGG/ Rio Preto e atual Conselheiro e membro da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil - ACILBRAS, Sucursal de Votuporanga-sp, cadeira 910.