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quinta-feira, 25 de julho de 2019

UMA QUESTÃO INTRIGANTE, O GÊNERO



Gênero é um substantivo masculino, e isto não quer dizer que seja do sexo masculino. Apenas indica uma qualidade, uma característica, uma definição básica sem nenhuma conotação de individualidade ou qualidade diferenciada. Dentro da escala humana da anatomia e mesmo de fisiologia animal e vegetal, o gênero ocupa seus lugares definidos pela Ciência humana. 

Qual será a razão que levou os criadores de todas as religiões do mundo a definir, qualificar e ilustrar Deus como do sexo masculino, inclusive de idade avançada, com ar de austeridade e que não se permite ser visto? O ‘princípio’ do Gênero é presente em todos os planos da vida material, mental e espiritual. 

Quando se estuda o ser vivo, o primeiro momento do pesquisador é afirmar que Gênero significa sexo, como bem diz William Walquer Atkinson, em ‘O Caibalion’. Sexo, continua ele, é simplesmente uma manifestação material do gênero e Gênero significa relativo à geração ou criação. Há diferenças entre gênero com minúscula e Gênero com maiúscula. O primeiro apenas indica a capacidade literária do termo; o segundo como uma qualidade intrínseca da própria existência. Tudo o que é gerado ou criado, e seja em que plano for, o onipresente ‘gênero’ deve estar manifestado, seja qual for a intenção do escritor. 

E como ficam os ‘criadores’ religiosos quando se referem ao Criador, ao ‘TODO’, atribuindo ao mesmo o sexo masculino, uma singular dose de austeridade, de maturidade, de capacidade, de onisciência? Existem deusas do sexo feminino, e são muitas, mas jamais com os poderes e a singularidade de Deus. Aprende-se nas religiões, e isto é geral, que Deus é macho, seguindo os conceitos da Biologia. A ideia de um Deus fêmea é inadmissível e até impossível nos sistemas mentais da humanidade desde os primeiros momentos da escrita, ou seja, da concretização gráfica da concepção de Deus na vida humana. Escreve-se sobre a Paternidade de Deus e a Maternidade da Natureza, e isto nada mais é do que se atribuir gênero a Deus, e masculino. Roga-se, nas orações montadas pelas cabeças pensantes das religiões ao Pai Eterno e pede-se da mesma forma à Mãe Universal, numa classificação evidente de poderio e liderança de um sobre o outro e sobre tudo que há no Universo nascido da Mente de Deus. Deus está acima do tempo e do espaço; é Ele a lei de onde derivam todas as demais leis e Ele continua como do sexo masculino em todos os textos produzidos no perpassar dos milhões de anos desde o primeiro momento da Razão entre os homens. 

O conhecimento da Doutrina Hermética não caminha pela ideia de dualidade divina e muito menos da possibilidade de Deus ser um elemento androginóforo, expressão muito usada para o reino vegetal, onde ambos os sexos se manifestam ao mesmo tempo num mesmo indivíduo. Deus é o Princípio Masculino e a Mãe Natureza o Princípio Feminino e isto leva ao pensamento e a concretização de tais concepções de Gênero a Deus no campo também religioso e aos altares do mundo. 

No campo educacional lutas surdas são travadas na busca de se definir claramente o que é este fenômeno chamado gênero e a nada se chega, visto que a vida é única e não depende do corpo masculino ou feminino para existir e coexistir. E “O Caibalion” nos lembra de novo que “ No Universo não há ninguém que não tenha Pai ou Mãe”.

terça-feira, 16 de julho de 2019

DINHEIRO, A MOLA DO MUNDO



Atualmente o dinheiro move o mundo em todos os segmentos humanos, mas nem sempre foi assim. A história do dinheiro é assunto que entendo deva ser do conhecimento de todos, visto que esta história se confunde com a própria história evolutiva do homem na extensa linha do tempo no planeta Terra. Os Sumérios, por volta de 3.000 a.C, tinham como ‘ dinheiro’, grãos de cevada medida em ‘sila’, equivalente a mais ou menos um quilo. 

Na antiguidade, e em todo o mundo, a forma de se obter o dispor de bens era a troca. Quem tinha cabras podia trocar com porcos; quem tinha porcos poderia trocar com cavalos, grãos, sal, bem muito valorizado e de onde surgiu a palavra ‘salário’, tabaco, açúcar, fios, tecidos e outros, num processo chamado ‘ escambo’. O sistema era feito em feiras ou diretamente entre as partes interessadas. No Brasil de antes de 1500 o pau-brasil era “moeda” forte. Na África os fios, novelos, o tecido, o pano comum feito em tear, o couro de animais, penas e muitos outros. 

Hernán Cortez, quando invadiu o México em 1519, causava estranheza aos astecas pelo interesse extraordinário pelo ouro, metal bonito, fácil de trabalhar, até abundante e que era usado para fazer estátuas, joias, mas sem nenhuma noção de riqueza, ao contrário dos invasores espanhóis. Os astecas usavam como forme de troca o cacau (grãos), rolos de tecidos, cascas de árvores para produzir tintas, raízes para remédios e jamais o ouro ou mesmo a prata, também quase sem valor visto que não servia nem para fazer armas. Vigia, nestes tempos, a Revolução Agrícola. Quem produzia alimentos trocava com outros alimentos. Regiões trocavam entre si os produtos que melhor produziam e de melhor qualidade, gerando cidades especialistas em cerâmica, em vinhos, em tecidos. Os sapateiros, os médicos, os advogados trocavam seus serviços conforme suas necessidades. As maiores dificuldades se fixavam na quantidade de um em troca da quantidade ou benefício do outro. Aí o escambo entrava para resolver a situação e vencia, sempre, o que mais precisasse. Haviam até ‘árbitros’ especialistas nestas negociações. 

O dinheiro não se resume apenas em moedas, cédulas ou títulos. A palavra, embora quase sem uso, se resumia em tudo o que você tinha em excesso e trocava com o que outro tinha disponível. Cigarros foram, e ainda são ‘moedas’ em campos de guerra e presídios, e mais modernamente, drogas. Entre algumas tribos, conchas eram valiosas nas transações. Em Auschwitz, um pedaço de mão equivalia a 12 cigarros. O dinheiro é, portanto, um meio universal de troca que permite que as pessoas convertam quase tudo em praticamente qualquer outra coisa, diz Yuval Noah Harari, em seu livro “Uma breve história da Humanidade – Sapiens, p. 186. As dificuldades no transporte dos bens trocados, deu margem à criação das moedas, cunhadas pelo poder reinante para ter validade e com peso de metal raro equivalente ao custo da transação, ou papeis equivalentes como o cheque, a promissória, a duplicata e mais modernamente o cartão de débito e crédito e outros meios vigentes no mercado mundial. Isto mudou o mundo do escambo. 

O dinheiro é, de forma clara, uma manifestação expressa de confiança. É apenas um pedaço de papel colorido e com a assinatura do chefe do Tesouro Nacional, falsificável de forma constante em todos os pontos do mundo. A confiança ainda é a base de tudo. Durante séculos, os filósofos e profetas demonizaram o dinheiro e ainda o consideram as raízes dos males. É ele o único sistema criado pelos humanos que pode transpor qualquer abismo cultural ou religioso e não discrimina raça, gênero, idade ou orientação sexual. O dinheiro não exige que se conheça o que dele se vale para suas transações, em todos os níveis. Tem convertibilidade e confiança universal. 

quinta-feira, 4 de julho de 2019

TANABI 137 ANOS! GARAGEM DA CULTURA - PROF ANTONIO CAPRIO

Em comemoração ao aniversário de Tanabi/SP, que completa 137 anos neste dia 04/07/2019, integra o circuito oficial de eventos comemorativos a GARAGEM DA CULTURA, realizada na garagem da residência do Professor Dr. Antonio Caprio, historiador do município.

A Garagem da Cultura conta com exposição de quadros do Professor Antonio Caprio contando a história político-administrativa de Tanabi/SP, desde sua fundação até os dias atuais.

A Garagem da Cultura ficou aberta para visitação pública, tendo inclusive recebido diversas escolas, cujos alunos puderem assistir apresentação feita pelo próprio Professor Antonio Caprio.