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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

OS MOVIMENTOS DA TERRA E O TEMPO:



Nada no Universo é estático. Tudo é movimento já que tudo é átomo e todos os átomos são ativos na composição de qualquer tipo de matéria. 

No passado recente os movimentos da Terra e demais corpos do Universo como planetas, satélites, estrelas, asteroides, gases, matéria escura, buracos negros, e outros eram desconhecidos e foram descobertos, estudados e explicados por Copérnico , Ptolomeu, Newton e muitos outros cientistas envolvidos com a mecânica celeste no passado e atuais e suas consequências para o próprio Universo e a vida na Terra. 

No passado humano o homem não dividia o tempo como é hoje conhecido. O dia era observado pelos homens e o tempo a ele era referido como tantos sóis, em termos da passado e futuro. A noite como tantas luas. Por necessidade natural foram criados espaços de tempo chamados séculos( ou eras), ano, mês, dias, minutos, segundos e hoje frações de segundos. 

Tudo foi ‘ descoberto’ porque se entendeu que a Terra apresenta o movimento de rotação, onde o planeta gira em terno de seu eixo imaginário e gasta 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e nove centésimos para completar uma volta e a esta volta se chamou dia/noite. Da mesma forma se fixou que um mês é composto em média de 30 ou 31 dias e um deles, fevereiro, a cada quatro anos, de 28 dias e num total de doze meses, chamando-se a isto de ano, que dura exatamente 365 dias, 5 horas e 48 minutos. Para medir este tempo, o homem criou a clepsidra e a ampulheta, que apesar de simples, deram início à invenção do relógio e sua complexidade. A velocidade da Terra no movimento de rotação é de 1.574 quilômetros por hora e o de translação, em torno do Sol, de 157 mil quilômetros por hora. A Terra é, por analogia com as viagens espaciais, uma verdadeira nave espacial em seu giro em torno da estrela Sol. 

O ano se inicia exatamente no dia 01 de janeiro, quando a Terra realiza uma volta completa em torno do Sol, fechando o ciclo exatamente no dia 31 de dezembro. Este trajeto é dividido em 4 fases chamadas estações do ano que se diferenciam em razão da distância percorrida pela Terra em toda a elipse em torno do sol, gerando com isto mais ou menos calor, pela maior ou menor distância da Terra com relação ao Sol. 

O admirável nestes movimentos foram as formas como os mesmos foram descobertos, numa época em que a Terra era considerada o centro do Sistema Solar, numa teoria conhecida como Geocentrismo. Foram muitos séculos de estudos para se chegar ao que hoje se chama de Heliocentrismo, ou seja, o Sol no centro do Sistema Solar. Isto custou dezenas de vidas a muitos estudiosos, cujas ideias eram combatidas, em especial, pela Igreja Romana, que se colocava como mentora e guardiã de todo este conhecimento universal e qualquer tentativa de se mudar os conhecimentos tidos como corretos até então, segundo critérios puramente empíricos e religiosos, totalmente divorciados da Ciência, tinha como pena a morte, normalmente na fogueira atribuindo-se aos que ousavam a se contrapor às ideias até então aceitas como verdades o título de bruxos. 

Portanto, A Humanidade criou a astronomia para responder questões relativas ao tempo, à vida dos seres vivos e à própria estrutura do terceiro planeta do sistema Solar, com cerca de 4,5 bilhões de anos, onde, há cerca de 3,5 bilhões de anos a vida floresceu. 

Prof. Antonio Caprio – dez/2019