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segunda-feira, 24 de março de 2025

A PÁSCOA

 


O calendário cristão tem na Páscoa uma de suas mais tradicionais festas e seus alicerces se sustentam na tradição judaica e em elementos pagãos com raízes nos povos germânicos. A data é móvel e retrata a crucificação e a ressurreição de Cristo. Páscoa significa passagem e vem do hebraico ‘ Pessach’.

A Páscoa judaica lembra a libertação do povo judeu da escravidão egípcia. Na aurora dos tempos ela era comemorada no início da primavera. Dizem os escritos antigos que a libertação do povo hebreu foi uma ordem direta de Javé a Moisés e a transmitiu ao povo hebreu e se transformou numa ordem imperiosa de Jeová.

A Páscoa Cristã é diferente das demais páscoas. O Cristianismo é uma seita derivada do Judaísmo e neste aspecto, a Páscoa relembra os três dias da morte até a ressurreição de Cristo, que é o pilar principal da fé cristã. Os conceitos sobre a Páscoa se misturam e acabam por resultar em definições que se mesclam com várias religiões e seitas da antiguidade. Cristo é reconhecido como o “Cordeiro de Deus” que se ofereceu em sacrifício para salvar a Humanidade do pecado. Morto, foi crucificado e, por intercessão de José de Arimatéia, foi sepultado em túmulo de sua propriedade de onde, rezam as tradições, ressuscitou e foi visto por Maria Madalena, uma de suas seguidoras e depois se manifestou aos apóstolos em algumas ocasiões até ascender de forma definitiva como havia pregado.

No calendário cristão criou-se a quaresma, um período de quarenta dias, lembrando o exílio voluntário de Cristo no deserto, marcado por jejuns. A parte final deste período é chamada de “Semana Santa”, marcada pelo ‘Domingo de Ramos’, marco da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém. A Sexta feira Santa marca a paixão do Cristo e sua crucificação seguida do domingo de Páscoa, celebrativo da ressurreição.

Estes ‘momentos’ ficaram misturados na linha do tempo até que a Igreja, durante o Concílio de Nicéia, em 325 d.C, fixou o primeira Lua cheia após o equinócio, início da primavera no hemisfério norte, para se iniciar as comemorações da Páscoa. O Cristianismo é uma mistura, um amálgama de tradições pagãs, com vários pontos nascidos dos povos germânicos pagãos. Historiadores se relacionam à deusa germânica Eostern, também de nome Ostara, como um forte elemento dentro de todas as demais tradições. Os Celtas cultuavam esta deusa, que alguns se relacionam à Maria, mãe de Jesus. As festas em homenagem a deusa Eostern eram realizadas de forma simultânea com as comemorações das festas cristãs. O coelho e os ovos, símbolos da fertilidade, são elementos pagão e foram inseridos nas tradições por imigrantes alemães no século XVIII.

Uma das obras de arte mais conhecidas da presença e vida de Jesus no meio humano é a Santa Ceia, de Leonardo Da Vinci.

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Profº Dr. Antonio Caprio – Tanabi – Ex-presidente do IHGG/Rio Preto e atual conselheiro. Está inscrito como membro da ACILBRAS - Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil - sucursal de Votuporanga, cadeira 910, Membro da Associação da Revolução de 1932- S.J.R.Preto. Foi membro-representante junto da ARLEC/Rio Preto até 2022.


quarta-feira, 19 de março de 2025

E LÁ SE VÃO 173 ANOS DE FUNDAÇÃO DE RIO PRETO:

 


A Genealogia de uma cidade tem sempre um histórico e neste histórico são vários os nomes que se enfileiram no que se costuma chamar de História e muitas destas são lendas, apenas lendas.

Em 19 de março de 1852, mesclou-se uma história e uma lenda, e esta última, a famosa lenda do pássaro azul, onde Luiz Antonio da Silveira é o protagonista principal. Perdido na mata do noroeste do Estado de São Paulo, região do que hoje é Rio Preto, em busca de uma suposta ' sesmaria' tentava achar o caminho de volta para sua região de origem. Um pássaro de cor azulada, talvez um sanhaço, depois de promessa feita a São José, que, se achado o caminho de volta às suas terras de origem, construiria ali uma capela em louvor ao santo, e, movido pela fé, observou que o pássaro parecia insistir em suas idas e vindas parecendo indicar o caminho de volta. Seguiu o pássaro e encontrou o caminho. Dito e feito e lá construiu uma capela como havia prometido.

Tempos depois outro mineiro, agora o Capitão João Bernardino de Seixas Ribeiro, encontrando no local terras devolutas do Estado e de boa qualidade, Fincou ali suas raízes e ensaiou doar parte das terras aos habitantes esparsos do local e nasceu o povoado sob as bençãos de São José das Botas, imagem ali deixada por índios que habitaram a região em tempos passados. A missa e a capela foram datadas de 19 de março de 1852. Estava fundado o arraial de São José das Botas O tempo escoou pela plataforma dos anos e em 1854 a capela foi consagrada pelo padre José Maria de Oliveira, de Araraquara. Em 1855 foi criado o Distrito Policial e a Subdelegacia de Polícia, nomeado o juiz de paz Fidelis Soares da Costa e o subdelegado foi o fundador João Bernardino de Seixas Ribeiro.

No ano de 1879, a Câmara de Jaboticabal nomeou o senhor Joaquim Antonio da Silva como fiscal, equivalente a subprefeito da Freguesia de Rio Preto.

Em 1894, por força da Lei Estadual nº 294,de 19 de julho, foi oficializado o município de Rio Preto pelo governador Bernardino de Campos e realizada a primeira eleição para compor a Câmara Municipal, Assume como Chefe do Legislativo o senhor Luiz Francisco da Silva e como primeiro intendente, denominação mudada depois para prefeito.

Em 1910, assumiu como prefeito municipal o coronel Adolpho Guimarães Correa. Em 1912, apita na Estação Ferroviária de Rio Preto, o primeiro trem de passageiros. Aportam na cidade os primeiros japoneses, sírios e libaneses e é construído o primeiro hotel " Terminus' e tem início primeira catedral de São José do Rio Preto, na época com oito mil habitantes.

Assim se deu a evolução inicial do Arraial de Rio Preto, num processo genealógico que não mais se interrompeu até a presente data . Em 2025, São José do Rio Preto completa, em 19 de março, 173 anos de constante evolução transformando-se numa grande metrópole regional que a todos acolhe.

SALVE, SALVE, TRÊS VEZES SALVE A TODOS OS QUE AJUDARAM A DESENVOLVER SEU PUJANTE PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO NA LINHA DO TEMPO.

PROF. DR. ANTONIO CAPRIO - TANABI - SP.