Nosso país passa por uma enorme crise de identidade, tanto política quanto educacional e social. O chefe que nunca viu nada, não sabe de nada , por uma das coincidências da vida, viaja pelos países nórdicos, passeia de carruagem com rei e rainha, come caviar e diz que todo operário tem o direito de comer tal iguaria enquanto a primeira-dama Marisa se encanta diante da corte dinamarquesa e com coroas de diamantes e safiras. Ficaria bem em mim, deve estar se perguntando insistente e perigosamente.
O Presidente faz marolas nos microfones do mundo sobre a atuação do Senado brasileiro. Eles que são brancos que se entendam, diz, como se nada tivesse a ver com o que aconteceu com o Presidente do Senado,dentre outras coisas. Na Dinamarca afirmou que a monarquia é boa, interessante. Enquanto ele diz isso de um lado, a esposa Marisa parece sonhar diante da coroa no castelo de Rosemborg. Será que tramam algo?
Será que teremos um ‘terceiro Reich’ com coroa e tudo?
No caso Renan viramos chacota no mundo mais uma vez. Somos destaques na mídia do planeta no que diz respeito à formação de quadrilha e de bandos nas grandes sedes do poder brasileiro.Nada escapa à sanha do vamos roubar logo antes que nada sobre. Esta prática parece com a história do pau-brasil. Roubaram tantas árvores que hoje só existem algumas remanescentes em praças públicas.
Em Copenhague, está sendo inaugurado um ‘Museu da Pobreza’, visto que a pobreza foi erradicada daquele país. Lula deve estar extasiado com o fome zero de lá. Não precisava tanto esforço e despesa, bastaria pedir ao rei que declarasse Museu da Pobreza de Copenhague o Brasil. Museu ao natural, nada artificial. Real como a absolvição de Renan.
Nos meandros de tais ‘briguinhas de casal’ caminha célere e forte a proposta da nova CPMF, revigorada como IOF. Deixa de ser contribuição para se tornar imposto. Vivas a nossos mentores tributários. Salve,salve o ‘grande irmão’. A sordidez mais uma vez alimenta a miséria. A ‘cosa nostra’ parece se instalar nos altos gabinetes governamentais e nos poderes da República. A cobrança das taxas de proteção em breve
chegarão em forma de boletos em nossas casas.
Independência ou morte, dizem que Pedro I esbravejou quando recebeu a carta de Bonifácio e da Imperatriz em setembro de 1822. Nem a independência e nem a morte 185 anos depois. O que terá dito ou pensado Pedro II ao sair do Brasil em 1889? O que teria Jânio pensado ao renunciar? O que teria impedido Tancredo de assumir? O que tantos mártires pós 64 devem ter passado nas masmorras do poder de plantão? O que estamos fazendo e vendo acontecer hoje? Até quando, Brasil? Até quando, brasileiros?
Brava gente brasileira, ou ficar a pátria livre, ou vamos ver morrer o Brasil.
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