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domingo, 2 de janeiro de 2011

CORRUPÇÃO: COMO RESOLVER?

             A pergunta que se ouve em todos os cantos da cidade e em todos os agrupamentos sociais predominante é a seguinte : como resolver ou minimizar a questão da corrupção no Brasil?
            A velha corrupção é coisa intrínseca ao próprio homem, enquanto negociante de qualquer bem ou serviço.Adão e Eva exercitaram tal princípio e a serpente levou a fama.É a tão decantada corrupção ativa e passiva. Os portugueses há 598 anos corromperam nossos índios com bugigangas, espelhos, pentes e muita conversa mole.Foram, nossos primeiros habitantes também corruptores em seu pólo passivo.  Há 200 anos a Corte Portuguesa corrompeu costumes,sistemas e assumiu a terra das madeiras vermelhas. O país foi chamado Brasil, um braseiro, uma coleção de carvão em chamas. O toma-la-dá-cá se disseminou. Não parou mais.
            No Império criaram-se sistemas de representatividade parlamentar,política e social. Foi uma verdadeira fornalha de corrupção instalada nos altos meios sociais e políticos. Quem votava, ganhava; quem corrompia, ganhava; quem se vendia, ganhava e todos se venderam num mercado livre inigualável. O que não acertou o preço, dançou. D.João VI, para não perder a vez, ao cair fora, disse ao filho Pedro: antes que algum aventureiro o faça, coloca a coroa sobre tua cabeça. E no ouvido do príncipe deve ter dito: pague o preço pedido, senão ela vai para outra cabeça. Foi para Portugal e lá virou rei. Deve ter quitado os débitos direitinho.
            Após a criação oficial do Legislativo e do Executivo, o legislador pecou ou recebeu pagamento para inserir na lei dois princípios: inelegibilidade para o executivo, em mandato sucessivo e livre para o legislativo. Estava criado o caos e sedimentada a corrupção nos meios políticos.
            Eleição sucessiva para cargos no legislativo enseja toda sorte de corrupção, de aliciamento eleitoral, de compra de votos, de assessores, de autoridades e do mundo político envolvido no sistema. Ninguém escapa do rolo compressor gerado por esta maldita forma de se perpetuar no cargo político relativo ao legislativo, em todos os níveis. Os custos são elevadíssimos. Mesmo uma máquina de fazer dinheiro funcionando vinte e quatro horas não geraria o dinheiro necessário para satisfazer esta serpente de sete cabeças que a tudo devora e corrompe.
            No máximo duas eleições para o legislativo deveriam ser permitidas. Isto evitaria este festival de assaltos aos cofres públicos e ao bolso da própria democracia. A balança sustentada pela Deusa da Democracia pesa dinheiro. Não pesa igualdade. Gera fortes envolvimentos negativos e nada de positivo. A reeleição ilimitada para o legislativo é o centro corruptivo deste formidável ciclone que a tudo arrasa e destrói por onde passa, disfarçado e maquiado de forma perfeita como o mais hábil camaleão.
            A reeleição no Executivo é outro desastre que se mostra claro e apreciável nos últimos três lustros. É o mesmo processo. É a mesma famigerada máquina a envolver e subordinar a todos, queiram ou não, vinculando tudo à vontade do exercitador do poder de plantão. Um mandato de seis anos e chega. Um ano perdido no início e outro no fim acabaria deixando quatro para que o eleito cumpra o papel que lhe foi destinado. Depois, vá para casa e durma o sono dos anjos ou dos demônios.
            A reeleição é a causa principal da corrupção brasileira e no mundo político do planeta. Não há exagero na assertiva. É claro que outros são os pólos geradores da sempre presente corrupção na vida humana,mas, a reeleição é um pilar fortíssimo que se rompido, traria muitos benefícios à sociedade brasileira como um todo e ao mundo como nosso lar por obrigação e não por prazer ou vontade própria.

Um comentário:

  1. muito bom esse texto me serviu de grande ajuda para um trabalho de sociologia

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