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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

EDUCAÇÃO X INTERNET


          Há uma forte dose de ‘maria-vai-com-as-outras’ no uso da internet e da informática na educação infantil e fundamental. No segundo grau as coisas poderiam ser diferentes do que são, mas, o estudante mal consegue formular pensamentos e colocá-los no papel de forma minimamente ordenada e inteligível. Não se fala mais em gramática, principalmente na análise sintática, léxica ou mesmo basicamente em termos de um português onde se possa levar a comunicação escrita a níveis de correção elementar.
          Pedagogos, técnicos educacionais, coordenadores pedagógicos e um exército de diretores de escola acham ‘lindo e moderno’ o uso do computador por crianças e adolescentes. Falam como se fosse tal uso a grande mágica que se perdeu no passado e agora se deseja reencontrar a qualquer custo, menos na capacitação real do professor, quer no que diz respeito à formação específica (universitária) quer no domínio mínimo do conhecimento pedagógico. É politicamente correto (e chique) se falar em internet.
          A rede mundial de computadores (Internet) surgiu por razões militares já na Guerra Fria, em especial nas décadas de 70 e 80. Só na década de 90 que alcançou a população em geral. A partir de 2006 nasceram as redes sociais, com destaque para o Orkut, depois o Facebook e o Twitter. O mundo atual não sobrevive sem a Internet. Bibliotecas do mundo estão à disposição num simples ‘clicar’ da prodigiosa máquina – o computador.
          É preciso se levar em conta que o computador é apenas uma ferramenta. A escola que decide usá-la precisa de um belo projeto pedagógico, com professores preparados e uma máquina para cada aluno. De nada adianta ‘visitas’ à sala de informática e ficar um bloco de alunos em torno de um projeto que não tem continuidade individual e muito menos coletiva. De nada adianta pedir a um aluno que faça  uma pesquisa pela Internet. Ele copia trechos, reproduz frases e ao final apresenta o conjunto para o professor. Não houve produção de conhecimento. Apenas aconteceu uma cópia mal feita de um tema que foi trabalhado e consultado.
          Transformar o computador na principal figura escolar é um perigo de grandes proporções e conseqüências negativas. Não se pode transformar o professor e o aluno em meras peças do sistema educacional. Alunos, professores e computadores devem ser integrados na produção de conhecimento. A máquina apenas armazena. O aluno deve saber buscar o conhecimento e transformá-lo, com a ajuda indispensável do professor, em um produto que signifique conhecimento auferido e utilizado na mudança da rota educacional e na busca de uma prática efetiva do aprendizado.
          Não há mágica nesta fantástica máquina de informações assim como não há mágica no número de exemplares de livros em uma biblioteca. O poder está no aluno, no ser humano, na pessoa bem orientada. De nada adianta um carro do último tipo nas mãos de um condutor inabilitado.
          Educadores e responsáveis pela educação: Aprender não é digitar e montar um belo trabalho escolar. O professor ainda é o grande mágico da educação.

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