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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A MULHER NA ÍNDIA


A mulher é a eterna criatura que sofre os mais incríveis tipos de críticas, perseguições, humilhações e até a morte pelo simples fato de pertencer ao sexo feminino. Há situações que ultrapassam os limites da aceitação pura e simples por parte de qualquer tipo de cidadão, do menos ao mais elevado grau de instrução.
A Índia, em pleno século vinte e um, demonstra um grau elevadíssimo de maus tratos e humilhações impingidas à mulher. Apesar da legislação existente, e ‘ para inglês ver’, uma criança do sexo feminino é recebida com o mais estranho dos comportamentos, nunca comparáveis aos demonstrativos de sentimento e proteção que os animais devotam a seus filhos ou filhotes, seja de que sexo for. O nascimento de uma menina representa um grande mal para a família. Um casal que tem uma filha é visto como aquele casal que merece o castigo de Deus. As crianças nascidas do sexo feminino são maltratadas e humilhadas de forma pública. Representam um pesadíssimo encargo financeiro, visto que, para se casar, a família terá de pagar um dote ao futuro marido, um valor em dinheiro e bens que tornam a família da menina inadimplente frente a seus encargos.
Um ser nascido mulher representa uma alma pecadora que insiste em vir à Terra.
Nascida menina, recebe por parte da família nomes humilhantes e pejorativos. São vendidas pelos pais em casamentos arranjados com adultos com idade de três anos, num verdadeiro festival de pedofilia. No lar, as meninas comem as sobras, apenas as sobras. As estatísticas registram um pequeno número de nascimentos femininos, visto que, descoberto o sexo, o feto poderá ser abortado e eliminado sem nenhum constrangimento, culpa ou crime. Os maridos costumam matar as esposas para que, na qualidade de viúvos, possam casar novamente e enriquecer suas famílias. Estes assassinatos são encobertos e praticamente nunca aparecem nos registros oficiais.
Existem escolas só para meninas. Nestas, o tratamento é infamante. As meninas são desnutridas e a morte de muitas é coisa ‘normal’. A mulher só serve para procriar filhos homens e exercitarem serviços escravos no lar. As mulheres velhas são queimadas, esfoladas vivas em rituais que causam revoltas públicas, mas que acabam ficando como ‘normais’. As mulheres recorrem ao suicídio ou se enforcam quando não conseguem casamentos. Participam destes ‘festivais de horrores’, o marido, a sogra e os familiares da menina ou da mulher. A viúva normalmente é queimada junto com o esposo numa cerimônia chamada ‘Sati’. Elas preferem morrer assim a continuar vivas e sob a perseguição de todos os familiares e a própria comunidade como um todo.
Os meninos são alimentados com garantia de ótima saúde, pois, são produtos de lucro certo no casamento, dando às suas famílias situação financeira confortável. Nascer do sexo masculino é garantia de uma vida plena, cheia de atenções da família e de todos. Nascer mulher é uma desgraça para todos, em especial para a família, que, para ver a filha casada, terá de dispor de todos s seus bens e até se tornar ‘servos’ da família do marido ou esposo escolhido. Os séculos rolaram na esteira do tempo, mas, na prática, quase nada mudou.
Este o mundo que vivemos hoje. A Índia não é apenas uma exceção, pelo contrário, são muitos os países que assim agem, com mais ou menos violência contra a mulher, já ‘desgraçadamente culpada’, quer na bíblia quer em outros livros sagrados.
E o ser humano se diz filho de Deus!

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