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sábado, 25 de fevereiro de 2012

O CARNAVAL E SUA HISTÓRIA NA HISTÓRIA




Em meados dos anos 600 a 520 a.C, na Grécia, eram realizadas festas em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pala produção agrícola. Só em 590 d.C a Igreja Católica incorporou o sistema com o “adeus à carne”, que em latim significava ‘carne vale ‘, e que por derivação natural, nos deu o carnaval. Neste período era grande a concentração de festejos sendo comemorado em cada cidade segundo suas próprias tradições. No século XIX, em plena sociedade vitoriana, o carnaval começou a se tornar uma festa chamativa da atenção de outras cidades, destacando-se Paris. Até hoje Nice, Nova Orleans e Rio de Janeiro se valem do referido modelo, somando-se o modernismo e adotando histórias como temas em cada ocasião carnavalesca. O Rio de Janeiro inseriu a escola de samba no evento e as populações dos morros aderiram como mantenedoras e divulgadoras do carnaval, a ponto de criarem verdadeiras indústrias neste ramo com geração de milhares de empregos e envolvimento de todos os segmentos sociais, artísticos e culturais.


No século XI, a Igreja católica instituiu a ‘Semana Santa’, antecedida pela quaresma, onde se caracteriza o jejum. A quarta-feira de cinzas é celebrada em todas as igrejas como uma espécie de perdão pelas condutas abusivas do cidadão durante os três dias de folia, no pleno uso dos prazeres da carne. A terça-feira de carnaval é chamada de ‘terça-feira gorda, onde tudo pode e tudo é permitido.

Na Roma Antiga o carnaval era comemorado por sete dias, de 17 a 23 de dezembro. Os negócios eram suspensos, os escravos ganhavam liberdade temporária e as restrições morais eram relaxadas. Elegiam um rei da folia e as máscaras eram usadas para permitir a não identificação do folião, que assim incógnito, poderia dar vazão a todos os seus desejos.

O carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa, em fevereiro, geralmente, ou em março, conforme o cálculo da Páscoa, e acontece, sempre, próximo da Lua Cheia. Na civilização judaico-cristã, as questões relativas ao carnaval se alicerçam na abstinência, na culpa, no pecado, na penitência e na redenção, renegando e condenando o carnaval. Os historiadores estabelecem quatro períodos relativos ao carnaval que são: o Originário (4.000 anos a.C. até o século VII a.C.); o Pagão( do século VII a.C. ao século VI a.C.); o Cristão( do século VI d.C. ao século XVIII d.C.) e o Contemporâneo( do século XVIII d.C. ao século XX). 

No Brasil, por volta de 1723, o carnaval era chamado de ‘Entrudo’, trazido pelos portugueses e composto de várias brincadeiras e festejos carnavalescos de Portugal, e alguns escritores relacionam o carnaval à chegada da Família Real ao Brasil, visto que, em 1786, foram montados carros alegóricos por ocasião do casamento de Dom João com Carlota Joaquina. No ano de 1846 eram incluídos no rol de instrumentos musicais carnavalescos o bumbo, a cuíca, o tamborim, o reco-reco, o pandeiro e a frigideira, e o pessoal que acompanhava o grupo de tocadores eram chamado de bloco. Em 1855 o primeiro clube a desfilar no Rio de Janeiro foi o Congresso das Sumidades Carnavalescas. Nos fins do século XIX entra em cena o samba, mesclando-se com o lundu, a polca e o tango. Em 1928 nasce a primeira escola de samba ‘Deixa Falar’, seguida da ‘Mangueira’ e outras. O morro desceu para a cidade e nasceu o carnaval brasileiro.

Hoje, o carnaval é uma das maiores festas populares do Brasil e atração turística internacional. 

Um comentário:

  1. Carnaval, uma forma de sair da realidade, procurar um alívio para o stress que se torna uma alienação coletiva.
    Sugiro que pratiquem meditação, escutem sua voz silenciosa e terão agradáveis momentos de se desestressar e encontrar equilíbrio físico e mental.

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