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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

EDUCAÇÃO VERSUS REDE SOCIAL



Entendo que estamos acelerando um desastre na sociedade como um todo. Quando a educação de um país é testada e não responde aos anseios de um futuro melhor, acende-se um sinal vermelho indicativo de vários perigos ou caos geral à frente.

As redes sociais são, técnicamente falando, um avanço na sociedade humana, disto não se tem duvidas. Seus usos, porém, podem significar regressão e desagregação do próprio conhecimento construído em centenas, milhares de anos. Fartas fontes de informação estão ai com usos de formas degenerativas e sem funções mediatas e imediatas.

Uma adolescente de treze anos, no sul, postou reclamação em seu site particular, criado só para ‘reclamar’ das condições da escola onde estuda, e nele inseriu nota ofensiva a uma professora de português que, segundo ela, não estava dando aulas de forma errada. A professora, ofendida, foi até à polícia e registrou reclamação contra a aluna que foi convocada para prestar esclarecimentos, como a lei determina.

Determinou, também, que a aluna e suas ‘assessoras’ estudassem o regimento escolar para que tomassem conhecimento não só de seus DIREITOS como também de seus DEVERES ( respeito ao corpo docente e discente e funcionários).

Pronto. Bomba estourada. Programa televisivo de alto alcance onde seu condutor é típico em sua forma de agir, criticou a professora a quem classificou de abusiva e antipedagoga. Deu toda razão à aluna reforçando que ela tem direito de reclamar como cidadã em formação que é. Que a professora errou em ir à polícia entendendo ser isto um ato antieducacional e desprovido de fundamento e também investindo contra a capacidade da professora, a quem criticou duramente pela atitude.

Assiste à aluna reclamar do que entende errado, mas isto só pode ser exercitado pelos pais e diante da equipe gestora da escola, jamais por meio de uma rede social. O que a adolescente entende como errado? Ela está apta a criticar uma profissional? Tem formação para isto? A atitude do apresentador é um sinal para ‘liberar’ tais condutas e servem de modelo para outras investidas contra os profissionais da educação. Esquece o ilustre apresentador que a criança e o adolescente têm direitos sim, mas antes de tudo têm deveres e estes têm de ser exercitados para que o processo educacional alcance seus objetivos.

Ao trotar dos cavalos, a carruagem educacional está caminhando, com atitudes deste naipe, a um despenhadeiro perigoso e inevitável. Ao sabor destas licenciosidades o processo educacional está fadado ao fracasso iminente e sem volta.

E o que é pior, a curto prazo.

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