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segunda-feira, 18 de maio de 2015

O HOMEM - UM ANIMAL BELICOSO



A história humana é assustadora quando se pensa em mortes por questões religiosas. Mata-se por fanatismo, por intolerância, por fundamentalismo e por sectarismo de forma inexplicável à luz da razão. Aí está o conflito entre cristãos e muçulmanos onde o Estado Islâmico tem cometido vários atos intoleráveis contra a vida humana por questões religiosas. Isto dura séculos.


A questão das CRUZADAS destaca-se no mundo da história de maneira bastante interessante e foram o nascedouro destas desavenças. Jerusalém foi o epicentro de toda esta movimentação religiosa envolvendo cristãos e muçulmanos. As cruzadas foram movimentos militares organizadas entre 1095 e 1921 pelo mundo cristão da Europa. O objetivo era combater o domínio islâmico da Terra Santa, em especial dos locais onde se acreditava ter sido palco da presença de Jesus Cristo, em especial a igreja do “Santo Sepulcro”. O símbolo era a cruz cristã. De forma estilizada era estampada nas roupas dos soldados e nos estandartes com predomínio da cor dourada. A ideia da missão divina foi implantada sutilmente nas cabeças do povo que aderia ao movimento como se fosse uma forma de salvação e o perdão de seus pecados. 

Somava-se a este objetivo o interesse dos mercadores que viram nas Cruzadas uma forma de ampliar seus negócios e alcançarem altos lucros nas transações, em especial de material bélico, abastecendo os soldados que atravessavam a Europa rumo ao Oriente. Sempre houve e haverá os que cavalgam nas costas dos conflitos para enriquecer. Não só pessoas como países.

A primeira Cruzada aconteceu entre os anos 1096-1099. Foi iniciada por ordem do papa contra o Islã no Concílio de Clermont e daí nasceram feudos como o Principado de Antióquia, o condado de Edessa e o reino de Jerusalém. Ao todo foram realizadas oito cruzadas, sendo a última em 1270. Muitos são os filmes tratando do tema, com destaque para Cruzada, de Orlando Bloom e Arn, o Cavaleiro templário. O centro da questão era unificar as forças da cristandade ocidental, divididas por guerras internas, e num esforço comum destruir os chamados “infiéis muçulmanos”. Em pleno século XXI vemos chacinas cometidas em nome de “Deus”. As Cruzadas mataram mais de dois milhões de pessoas, a grande maioria gente comum do povo estimulados pelos líderes quem nada queriam senão o poder e a exploração em favor de si e sua família. 

Por que infiéis? Porque não aceitam Cristo como ‘filho de Deus’ e apenas como um profeta. Os Cristãos devolvem na mesma moeda e essa celeuma se arrasta na plataforma indelével dos séculos. Muçulmanos seguem o Islamismo é um sistema religioso fundado no início do século VII e por Maomé, que teria recebido inspiração divina através do anjo Gabriel durante 23 anos revelando Deus como Alá, nascendo daí o Alcorão ou Corão, o livro sagrado do Islamismo. Muçulmano significa ‘ aquele que se submete a Alá’ e Cristão, aquele que segue os ensinamentos do Cristianismo. O Cristianismo e o Islamismo têm muita coisa em comum.

Destes desencontros de origem, hoje, Islâmicos buscam dominar os territórios vinculados a Jerusalém. O mesmo pretendem os Cristãos. Neste cipoal outros interesses, até escusos, se juntam e o mundo está estarrecido com o que se vê pela mídia, embora isto e pior já tenha acontecido nas Cruzadas em nome de “Deus”, como num ‘repeteco’ interminável.

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