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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

CURIOSIDADES SOBRE NOSSA HISTÓRIA

O REINADO DE PEDRO I  - estudo
Uma coroa simboliza a realeza. Representa o poder, autoridade, liderança, legitimidade, imortalidade e humildade. Reflete o poder e a luz.
A Coroa Imperial de Dom Pedro I era pequena e sem muita riqueza. Já a de Dom Pedro II, usada em sua coroação em 18 de julho de 1841, feita pelo ourives Carlos Marin, era suntuosa. Pesa cerca de 2 quilos e é formada por 639 pedras preciosas e 77 pérolas. Foi montada com joias da Família Imperial. Está depositada no Museu Imperial em Petrópolis. O valor da coroa é estimado em um milhão de reais.

Corôas

Dom Pedro I nasceu em Queluz, Portugal, em 12 de outubro de 1798. Morreu em Portugal, aos 36 anos, de tuberculose, em 24 de setembro de 1834. Foi o instaurador do Império Brasileiro e outorgou ao país sua primeira constituição. Reinou em Portugal com o nome de Dom Pedro IV ( Portugal e Algarves).
Nome completo: Pedro Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
Governou como Príncipe Regente e declarou a independência do Brasil em 7 de setembro de 1922. Governou o país de 7 de setembro de 1822 a 7 de abril de 1831, quando abdicou ao trono brasileiro deixando aqui como seu sucessor o príncipe Dom Pedro II, com apenas 5 anos de idade.  Outorgou ao Brasil sua primeira Constituição em 1829. Foi rei em Portugal e Algarves.
Foi enterrado com uniforme de General, com calças brancas, medalhas e galões portugueses. Sua altura era média entre 1,66 a 1,73 metros e era de porte ‘mignon’, fisicamente frágil. Era altamente agressivo com a Imperatriz Leopoldina e portador de várias doenças venéreas em razão de vida altamente desregrada. Seus restos mortais foram transladados para o Brasil em 1972, data dos 150 anos da independência. As notícias sobre sua forma agressiva correu o mundo e foi muito difícil à diplomacia brasileira  encontrar uma nova esposa para ele após a morte da Imperatriz Leopoldina

Dr. Pedro I

Dona Maria Leopoldina – Primeira esposa de Dom Pedro I
Nome completo: Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena.
Nasceu em 22 de janeiro de 1797  em Viena, na Áustria e morreu em 11 de dezembro de 1826 no Brasil com apenas 29 anos( Wikipédia).  Teve 7 filhos e ao morrer estava grávida na 12ª semana. Foi sepultada na Quinta da Boa Vista, Bairro de São Cristovão – Rio de Janeiro. Casou-se em 13 de maio de 1817 na igreja de Santo Agostinho, em Viena, por procuração.
Foi Imperatriz do Brasil de 12 de outubro de 1822 a 11 de dezembro de 1826, coroada em 1 de dezembro de 1822. Foi a grande arquiteta da Independência do Brasil. Teve uma vida atribulada com Dom Pedro I, com grandes decepções íntimas que acabaram provocando sua morte de forma prematura.  Nas fotos é comum se ver uma imperatriz ‘ gorduchinha’, mas, isto se devia em razão da constante gravidez.
Há discrepância quanto às datas de nascimento e morte nas fontes consultadas, prevalecendo a Wikipédia – enciclopédia livre – google.

É mãe de Dom Pedro II.  

Dona Leopoldina

Dona Amélia de Leuchtemberg – Segunda esposa de Dom Pedro I
Nome completo: Amélia Maria Luisa Helena de Orleans.  Morreu em Versalles, França.

Nasceu em 31 de julho de 1812 na Inglaterra e faleceu em 4 de fevereiro de 1873 aos 61 anos. Está sepultada no Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa, Portugal. Teve menos dificuldade em se relacionar com Dom Pedro I, talvez em razão do amadurecimento e da constante ação de José Bonifácio de Andrada e Silva, seu principal assessor governamental, não só na área política e diplomática como na conduta pessoal.

Dona Amélia Leuchtemberg

Relação extraconjugal de Pedro I:


Dona Domitila de Castro e Canto Melo –Marquesa de Santos.
Nasceu em São Paulo em 27.12.1797 e morreu em 03.11.1867 aos 69 anos.
Está sepultada no Cemitério da Consolação, em São Paulo. Foi amante oficial de Pedro I. Com ela teve uma filha. Exercia forte influência sobre Dom Pedro I, interferindo, inclusive, nos negócios de governo. Chegou a ser levada, de forma oficial, para morar no palácio junto com a esposa Leopoldina e filhos, causando na rainha forte depressão que pode ter sido a causa da morte prematura da rainha.
O Solar da Marquesa de Santos está localizado na antiga Rua do Carmo, São Paulo, centro, hoje rua Roberto Símonsen.  Atualmente pertence à Prefeitura Municipal e abriga museu. Foi construído com recursos do governo, embora haja fontes que garantam ter sido construído com recursos próprios de Dom Pedro I. Ao final de sua vida, Dona Domitila se transformou numa caridosa senhora auxiliando a diversas instituições de caridade e participante de associações religiosas do Rio de Janeiro.

Mansão

Túmulo Marquesa de Santos

EXUMAÇÕES:
Em setembro de 2012, em trabalho coordenado pela historiadora Valdirene Ambiel, foram feitas exumações da família imperial pela Faculdade de Medicina da USP. O material foi analisado com critérios técnicos e integralmente documentado. O caixão de Dom Pedro I foi substituído porque o original havia apodrecido e tomado por fungos. As exumações foram acompanhadas por médicos, historiadores, arqueólogos, físicos, e foram feitos exames com o uso de tomografia computadorizada, raios x, ressonância magnética e infravermelho.
Abaixo alguns resultados:


Restos mortais D. Pedro I

Os ossos apresentavam algumas deformações visto que, com o transporte, se movimentaram livres no que restava do caixão. Foram constatadas fraturas
 de quatro costelas, quebradas em acidentes de equitação em 1823 e 1829 e  inutilização de um dos pulmões e outros traumatismos noticiados pela história. Talvez o trauma pulmonar tenha contribuído para com sua morte por tuberculose.

Crânio de Dom Pedro I. Na composição fotos de suas esposas Dona .Amélia  e Dona  Leopoldina.





Dona Leopoldina – restos mortais.

A roupa utilizada no enterro é igual outra vista em retrato da imperatriz e usada no dia de seu casamento. O esqueleto se encontrava em razoável estado de conservação e no lugar correto, protegido de movimentos pela farta roupagem que circundava o corpo. Ela era de estatura pequena e de mãos delicadas. O cabelo era abundante. O rosto de notável expressão e equilíbrio. Não havia nenhuma lesão no fêmur. Haviam rumores de que Dom Pedro teria empurrado Dona Leopoldina escada abaixo e disto teria resultado fratura do fêmur e por esta razão sua morte. Nada disso foi constatado ficando o fato por conta de informações inverídicas.

Dona Amélia – restos mortais – mumificação de 1873. Foi sepultada com roupa preta, sua cor predileta. Segunda esposa de Dom Pedro I.

Foi retratada com a mesma roupa, enfeitada com fios de prata e destaques em ouro.



O corpo está bem preservado e, apesar do desejo, em vida, de não ser mumificada, os responsáveis pelas exéquias, o fizeram, mostrando preservação perfeita dos cílios, globos oculares, unhas, cabelos e órgãos internos. Ao abrir o caixão sentiu-se no ambiente forte cheiro de cânfora, usado no processo de embalsamamento.  As mãos de Dona Amélia apresentam notável preservação, apesar da cor escurecida e tecido ressequido.  Seguram um crucifixo de madeira e metal.




A USP pretende fazer a exumação dos restos mortais de Pedro II, de sua esposa Teresa Cristina, da Princesa Isabel e de seu marido o Conde D’Eu com data ainda não definida.

REGISTROS HISTÓRICOS :

1-      Monumento à Independência :
Do escultor Ettore Ximenes, datado de 1921. Nele se encontram os restos mortais de Dom Pedro I e de Dona  Leopoldina, de José Bonifácio e do Regente Diogo Antônio Feijó.  São Paulo.

Monumento à Independência

Cripta Imperial (localizada no Monumento à Inependência SP)

Sala do trono - Palácio de Patrópolis





Museu Imperial Petrópolis (vista)

Carruagem da Família Real







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