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quinta-feira, 13 de maio de 2021

UMA PEQUENA HISTÓRIA SOBRE DEUS.

 


Existem nos anais históricos e filosóficos, inclusive religiosos, diversas tentativas de definição de Deus. Definir deuses é coisa corriqueira. Estes são seres imaginários que habitam todos os históricos de todos os países e povos do mundo, desde o início dos tempos. Já a questão de Deus é muito difícil, não só por falta de termos próprios como de enunciados aceitos por todas as religiões e estudiosos das crendices humanas.

Segundo o “Livro de Urântia” antes de tentarmos definir Deus, preciso é que saibamos o que é divindade e deidade. Dedico a este tema um capítulo inteiro em livro, com o título ‘Deus, o maior segredo do Universo”. Deidade é a fonte de tudo o que é divino. Pode ter conotação existencial e refere-se ao Ser Supremo, incriado e que não teve inicio nem terá fim. Está fora do tempo e do espaço, estudados por Albert Einstein, que são linhas criativas do próprio universo. A deidade é onipotente, onisciente e onipresente e  não estão  submetidas à força do espaço nem do tempo.

A Divindade é, segundo Urântia, a qualidade característica, unificadora e coordenadora da Deidade. É símbolo da beleza e bondade. É o representativa do amor, misericórdia e ministração. É revelada como justiça, poder e soberania. É a perfeição absoluta. É a segunda parte da Deidade. A filosofia religiosa cristã divide, simbolicamente, Deus como uma trindade absoluta.

Estes elementos divindade e deidade integram Deus. A consciência cósmica nos leva, filosoficamente, ao reconhecimento de uma Causa Primeira formada pela trindade. Outras religiões também constituem seus princípios religiosos no número três(3), número este presente no Egito( Isis, Osíris e Hórus), na Índia( Shiva, Brahma, Vishnu), no mundo cristão Pai, Filho e Espírito Santo e o uso da trindade se perde na linha do tempo religioso humano. Deus é uma palavra símbolo. As criaturas mortais necessitam de simbolizar seus conceitos e com Deus não é diferente, havendo religiões que proíbem que se pronuncie o nome de Deus, usando anagramas ou outras maneiras, coo por exemplo Jeovhá.

Usa-se de forma universal, a expressão EU SOU para a representação da figura de Deus, lembrando o eterno e o infinito. É o Absoluto Universal, abrangendo a deidade e a Divindade. É sabido, quem se liga ao tempo-espaço, tudo tem de ter um início e, por força do tempo, um fim. A única exceção é Deus, que é Aquele Incausado, a causa primeira de todas as coisas. A palavra ‘Pai’ neste contexto é a primazia absoluta do Pai Universal e se constitui no conceito representativo do exercício da fé.

Neste contexto, usa-se muito as expressões corpo, que é apenas o organismo físico do homem; mente, que é o elemento de pensar, perceber, sentir e se manifestar do organismo humano;  espírito, que é a parte divina que reside no homem; alma, definida em Urântia como a aquisição experiencial humana  e personalidade, parte do homem que reflete a manifestação de todos os elementos retro citados, associados à individualidade de cada um. Todo este processo se alicerça na energia, que embora definida pela Física, não se pode deixar de associar com a criação do Universo pela força superior e indefinível representada pela palavra DEUS.

 

Prof. Dr. Antonio Caprio                                                                               

Tanabi – sp

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