A Verdade pode ser comparada à luz solar, fator indispensável, no planeta Terra, para que a vida seja possível. Uma nuvem, por mais simples que seja, pode interceptar a luz do Sol, o que vale dizer que a Verdade não é poderosa como deveria ser. Um dia alguém disse: “Ame a verdade e a verdade o libertará ”, mas, perguntado a Ele o que era a Verdade, Ele baixou os olhos para o chão e permaneceu calado. A Filosofia clama afirmando que ela, a Verdade, é o princípio que dirige todos os atos humanos, sendo ela a raiz da própria vida, da família e de toda a comunidade humana.
É real que cada um tenha, implícito nas próprias entranhas, sua Verdade, a Verdade de cada um segundo seus conceitos religiosos, sociais, políticos, partidos ou seitas. A maior prova da liberdade é a prática da Verdade.
A Verdade é o objeto da lei, da qual é a essência. E o que é a Justiça? Dizem os dicionários que Justiça é a maneira de perceber, avaliar o que e justo, certo, de direito; reconhecimento do mérito de alguém ou algo. É nascida da interpretação de uma lei, de um processo, por outros seres humanos. Humanos. Ser justo, no caso da Justiça, é coisa realmente difícil de ser exercitada. Se houvesse, realmente, a Justiça como deveria ser, o planeta estaria num enorme oceano de felicidade, visto que a harmonia e o amor, se presentes no processo, fatalmente a verdade seria praticada. A raiz deste processo Verdade/Justiça consiste, também, na defesa do atacado injustamente.
Auxilio mútuo é um dos pilares da Verdade/Justiça. A falta de justiça leva, fatalmente, toda a humanidade para um caminho belicoso, onde a vingança se torna comum e a cada momento mais conflitos são gerados na sociedade. Afirma-se que a balança usada na representação da Justiça é o peso do dinheiro, que move a balança para o lado da parte mais poderosa, em especial, em termos de dinheiro e em segundo plano, o poder. Resta neste rol de ações, a Justiça mal dirigida e, por conseguinte, com falsas verdades aflorando no processo conduzindo a decisões injustas e muitas vezes falsas ou mal administradas. Erros judiciários são frequentes, como frequentes no processo todo, a ausência da verdade ou se, presente, distorcida.
E fica a eterna pergunta: O que é a verdade?
Antonio Caprio – Tanabi – agosto de 2021.
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