Observava nossa Lua cheia refletindo a luz do Sol.
Grandioso espetáculo.
Milhares de anos nos observando.
Suas manchas na superfície, diziam os mais antigos, eram a velha com feixe de galhos secos às costas.
Ela viu o homem saindo das cavernas, curiosos.
Pode observar as lutas, as guerras, mesmo sem entende-las.
Ela viu o poder passar de mão em mão e muitas mortes.
Viu o progresso humano com o nascer da tecnologia.
Lá, de seu espaço, viu foguetes arranhando a atmosfera da Terra.
Viu naves singrando o espaço e fugindo do Sistema Solar.
Apreciou o homem saindo de suas naves livres no espaço.
Lá, sempre, presente em nossas noites e se escondendo nos dias.
Que interessante se ela fosse uma escritora, uma repórter.
Quantas coisas poderia nos ensinar, nos orientar, alertar.
E nós, aqui em baixo, só podemos admirá-la, silenciosa.
Ela caminha como que por encanto e eternamente nos ignora.
Tanabi, agosto de 2021.
Prof. Antonio Caprio.
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