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segunda-feira, 22 de maio de 2023

RAZÃO





Ouvimos muito sobre quem tem razão, quem não tem razão, em especial nas rodas de conversas jogadas fora num café ou mesmo numa rodada de amigos sobre futebol e outros temas. Afinal, o que é realmente a razão?
No sentido geral, RAZÃO é uma faculdade de natureza intelectual de uso e origem na intelectualidade humana. É a capacidade do pensamento dedutivo. Uma faculdade de raciocinar, de ascender às ideias. No vocabulário humano a palavra vem do grego “logos”, significando a capacidade de pensar e falar ordenadamente, com medida e proporção de clareza de modo compreensível a todos e do latim “ratio”, significando, ambos pensar, falar ordenadamente, com clareza, de forma compreensível, juntando, unindo, medindo, calculando. É a faculdade humana de julgar, de raciocinar, de compreender, de ponderar. Pode ser usada de várias formas e em vários sentidos ao se fazer uma avaliação, ao se usar do bom senso, da prudência, da certeza que não admite dúvida. A razão exige e se alicerça na lucidez.
No que tange à Filosofia, a razão é a consciência moral que reflete a verdade e caminha pela ética e a capacidade moral e intelectual dos seres humanos abrangendo a propriedade fundamental e primordial das coisas. Não há o que se falar em razão quando o assunto envolve outros animais. A razão é uma propriedade fundamental do ser humano. O célebre filósofo francês Pascal (1623-1662) deixou escrito que ‘o coração tem razões que a própria razão desconhece’ Na frase ‘razões’ são as emoções do coração, do sentimento humano, distante da significação da ‘razão’ da consciência intelectual e moral da percepção das coisas.
A razão, enquanto suposições e premissas, é a capacidade humana que permite se chegar a uma conclusão. No campo intelectual, como seres racionais que são os seres humanos, por ela se chega a explicações de causa e efeito. A razão nos permite identificar e fundamentar conceitos abstratos resolvendo problemas de várias ordens, inclusive no campo jurídico, de descartar e formar novos conceitos, incluindo raciocínios que induzem ao aprendizado, à compreensão e ponderação ao julgar uma questão ou fato e que muitas vezes é classificada como inteligência. A razão é frequentemente contraposta aos não-humanos que parecem tomar decisões em determinadas situações, inclusive em perigo.
No campo do trabalho cerebral, no caminho da razão, o pensamento é tanto mais racional quanto mais conscientemente for pensado, exigindo que a forma conclusiva possa ser expressa em uma linguagem, inclusive na matemática, na física e outras áreas do conhecimento humano.
Há uma linha de filósofos que opõem a razão à imaginação levando em conta a capacidade humana de representar os objetos se acordo com suas capacidades secundárias, ou seja, as que resultam dos sentidos básicos. Dependendo da forma como a palavra é usada pode se chegar a tais conceitos diferenciados. A linguagem é, por excelência, rica e poderosa, mas claramente a razão é um processo que se desdobra de forma natural ao longo do tempo. Como se costuma dizer, o homem é a própria história do homem e a razão é a própria história da razão.
Prof. Dr. Antonio Caprio – Tanabi – sp = Past-presidente do IHGG/S.J.R.P e membro da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil – ACILBRAS, sucursal de Votuporanga, cadeira 910

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