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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

A TRAJETÓRIA HUMANA

 



A Ciência evolutiva humana afirma que o 'Homo erectus', os neandertais e outras linhas evolutivas ditas humanas vagavam pela superfície terrestre há cerca de 2,5 milhões de anos. Se alimentavam de animais selvagens, de sementes e frutos nascidos naturalmente, sem que se plantasse ou criasse nada. 

A regra era se fixar às margens nas proximidades de grandes rios para garantir a água necessária. Esgotada a alimentação em uma determinada região, transferiam-se para outra e assim o processo continuava. 

O leste da África era habitado pelo Homo sapiens e na longa linha do tempo alcançou o que hoje é o Oriente Médio, alcançando Europa e Ásia e bem depois a Austrália e finalmente a América. 

Assim nos ensina Yuval Noah Harari , em sua obra “Uma breve história da humanidade”, deixando certo que foram necessários cem mil anos para que todas as espécies se afunilassem no Homo Sapiens.
A vida errante gerou um conjunto enorme de problemas e a fixação do homem à terra teve forçosamente que ser assumida. 

Perceberam os humanos que, sementes geravam fontes de alimentos, que animais selvagens poderiam ser domesticados, que a terra poderia ser cultivada, que plantas poderiam ser transplantadas e com isto nasceu a agricultura e esta fixação começou a gerar a formação de comunidades, famílias, lideranças e disputas de várias formas, não só entre grupos afins como entre grupos mais distantes ou diferentes sob várias formas.

Nascia a sociedade humana e nascia também disputas impressionantes que levaram ao afastamento dos grupos gerando raças e um mundo totalmente novo e competitivo. É claro que esta nova fase durou séculos e até milênios. 

Mesmo que de forma incipiente começou a ser gestado o comércio, a troca de produtos e a descoberta de recursos naturais diferentes, como o petróleo e os minerais gerando novas etapas de intercâmbio entre os grupos alterando de forma substancial a vida cotidiana.

A descoberta e o domínio do fogo equivalem à descoberta e domínio da agricultura e da pecuária. Inaugura-se no planeta as queimadas para obtenção das terras necessárias para a produção de alimentos cada vez mais exigente atrelada ao aumento populacional. 

Famílias se formaram, onde esposas, que não era apenas uma, tinha vários filhos e filhas e isto com implicava na questão de conseguir alimento. Vemos quadros egípcios datados de 1.200 a.C. onde bois servem como puxadores de arado para o plantio de alimentos. Antes, os próprios homens, notadamente os mais fortes, eram os puxadores. Isto evidencia o uso de animais de carga, indicando mais um domínio dos seres ditos humanos em seus cotidianos. 

Homens e animais agora viviam juntos e um dependia do outro, chegando-se ao ponto de respeitar alguns animais como deuses. O Imperador Calígula, por exemplo, tentou nomear seu cavalo Incitatus como cônsul romano. Bois de ouro foram objetos de adoração nos primórdios da sociedade humana.

A revolução agrícola divide o mundo científico, tendo uma linha que defende a revolução como prejudicial e outras como o fator mais importante na evolução do homem no planeta. Os coletores e produtores de alimentos criaram ‘casas’ de pedra, de madeira e de barro, cobertas com sapé, dando início a uma vila sedimentada que não aceitava mais o sistema nômade como viável. Nascem os vilarejos, as cidades e os arranha-céus. O carro-de-bois e as carroças ganharam motores e o modernismo chegou para ficar.

Prof. Dr. Antonio Caprio – Biólogo. Tanabi-sp. Membro da ACILBRAS – Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil – sucursal de Votuporanga, cadeira 910 e Conselheiro do IHGG / S.J.R.Preto.





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