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sábado, 15 de janeiro de 2011

HAJA COMPETÊNCIA!

                Vejo   nos   jornais   escritos e ouço pelos televisados e internetizados (?), a presença constante de ilustres senhoras  e  senhores,  muitos  desconhecidos  até  dezembro de 2010, que foram ungidos pela mão presidencial (caneta)  para  ocupar  cargos  de ministros de estado e assemelhados. Um verdadeiro exército.
                Loquazes, falantes, desenvoltos, a maioria quase absoluta discorre sobre o ministério ou pasta que assumem como se fossem hiper doutorados no assunto. Competência esbanjando, vazando pelos ralos, citando, como elementos importantes e imprescindíveis, estatísticas e dados técnicos, como se estivessem no cargo há séculos.
                 Meus respeitos aos competentes, e não há dúvida que eles existem em todos os grupos sociais e também políticos.Também não estou tecendo críticas nem elogios ao que os últimos dois governos fizeram em favor da política brasileira e o povo, por conseguinte. Méritos e erros  à parte.
                Fico me perguntando: o Brasil está com sérios problemas de ordem técnica, com situações que devem ser trabalhadas imediatamente, e já de forma tardia, antes que percamos o bonde do tempo e onde estavam estas jóias raras? Por que não foram ‘descobertos’ antes da era Dilma. Não poderiam eles terem sido ‘aproveitados’ antes e que pudéssemos ter o Brasil na dianteira de muitos países do mundo, especialmente na área educacional, neste limiar de 2011? Outro fator que incomoda é a presença de alguns ungidos, velhos conhecidos da mídia e da política, e o que é pior, da politicagem.
                Não me digam que faltou convite aos que estavam de fora ou que não tiveram oportunidades!  Balela.
                O ministro da saúde esbanja sorrisos doando sangue no hospital mais quebrado do país e em estado de falência total, por falta de recursos e de profissionais; o da educação é um homem de uma tecla só Enem precisa dizer qual; o do planejamento já tem tudo planejado, só falta planejar como colocá-lo em prática; o de minas e energia está faltando sal, visto que está na fase pré; o das cidades não diferencia o Estado do Rio com as cidades serranas atingidas pelas inundações e desmoronamentos; o da integração racial mistura o assunto com a questão homofóbica  e o do turismo viaja na mídia.
                Ouvi alguém narrando os desastres ambientais dizendo ao final: que Deus nos ajude e que o diabo não nos atrapalhe. Esta política é perigosa e já fez do Brasil o país da desesperança e da reza. Rezar, pedir para Deus ou para o Universo o que cada um precisa é básico, mas, é preciso pegar a ferramenta e trabalhar, produzir, deixar de reclamar e correr atrás do que chamamos amanhã seguro. Isto não é apenas para aqueles que se sentam nas cadeiras governamentais, é para todos e a competência é o grande fator que faz a diferença. Infelizmente o que está pesando na escolha de nossos dirigentes é a sigla partidária do ungido e o número de cargos que cada partido diz ter direito, na proporção direta do número de votos oferecidos  na eleição do chefe maior, e o que é pior, desta vez, por outro que se diz e pensa maior ainda.
               

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